Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

Uma reflexão sobre os autores clássicos e o que estes representam actualmente. Pelo Grupo Cassefaz, no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, de 25 de Setembro a 5 de Outubro.


http://www.teatrosaoluiz.egeac.pt
 

Os clássicos: como e porquê?

Esta é uma interrogação que surge de quando em quando no nosso horizonte, a propósito dos mais variados autores. A este propósito, Miguel Abreu e Ana Tamen (Grupo Cassefaz-Centro Internacional de Teatro) e São Luiz Teatro Municipal, organizam um ciclo de iniciativas (palestras, debates, ensaios abertos ao público, leituras encenadas e comentadas, etc) em torno do autor Molière. A questão que se levanta gira em torno de:

A comédia de Molière nos nossos dias: Como abordar?

Pretende-se interrogar a sua actualidade, discutir visões desafiantes de encenadores e especialistas do século XX e, propôr, numa reflexão conjunta, novos olhares neste início do século XXI.

Perguntamos por que razões, nos últimos anos, a maior parte das comédias de Molière, à excepção de D. João, - que, só a custo, poderá ser considerada comédia, - têm sido tão pouco representadas nos palcos portugueses.

Várias são as perguntas que poderão ser levantadas neste forum de debate que se quer aberto a vários públicos. Esta iniciativa tem uma componente de reflexão teórica, mas também, uma componente prática de ‘mise-en-scène’, experimentação ao vivo com os actores, e abertura a diferentes perspectivas de vários artistas e fazedores de teatro, bem como à participação do público em geral.

Este ciclo vai ter lugar no Jardim de Inverno do Teatro S. Luiz, de 25 de Setembro a 5 de Outubro próximos. Haverá leituras integrais encenadas, das obras “O Misantropo” e “O Burguês-Fidalgo” nos dias 4 e 5 de Outubro, respectivamente.

Convidados: Maria João Brilhante, Vasco Graça Moura e Ricardo Araújo Pereira (dia 25 Set.), Maria João Brilhante (dia 27 Set.) e Christine Zurbach (dia 02 Out.)

25 e 26 de Setembro
2 e 3 de Outubro
Quinta e Sexta das 18h00 às 20h00
Entrada Livre 
Sessões de trabalho
27 e 28 de Setembro
4 e 5 de Outubro
Sábado e Domingo às 22h00
Entrada Livre
Leituras encenadas

Um projecto Grupo Cassefaz uma estrutura subsidiada por MC/DgArtes
Co-produção SLTM/Grupo Cassefaz


São Luiz Teatro Municipal
Rua António Maria Cardoso, 38 | 1200-027 Lisboa
Tel: 213 257 640 | Fax: 213 257 631
E-mail: teatrosaoluiz@egeac.pt
Bilheteira Tel: 213 257 650
E-mail bilheteira.teatrosaoluiz@egeac.pt

"Weltliteratur - Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o Mundo!"  Uma exposição para ser lida na Gulbenkian (Notícia jornal Público)

 

 

A Fundação Calouste Gulbenkian inaugura amanhã a exposição "Weltliteratur - Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o Mundo!". A exposição sobre literatura expõe textos, fotografias, documentos, quadros e vídeos e estabelece ligações entre eles.
 

Fernando Pessoa é a figura central desta exposição e logo à entrada dos 11 espaços construídos para a exposição, está um recado para o escritor: "Snr Pessoa Precisei de sair, está o jantar prompto é só sentar à mesa, tirar do lume e comer. Adelaide".
 

O percurso que acolhe a exposição foi concebido pelos arquitectos Manuel e Francisco Aires Mateus. O título “Weltliteratur” usa o termo criado por Goethe para evocar a vertente cosmopolita e transnacional da literatura. O subtítulo “Madrid, Paris, Berlim, São Petersburgo, o Mundo!”, é de um verso de Cesário Verde e sublinha, de uma forma poética, essa mesma ideia.
 

"Para nós é muito claro que esta exposição é sobre o prazer da leitura", afirmou Manuel Aires Mateus, sublinhando que Weltliteratur "é uma exposição para ler".
 

"A exposição pretende mostrar que um texto só é legível dentro de um nexo de outros textos", afirmou António M. Feijó, professor universitário e comissário da exposição, na apresentação da mostra.
 

Literatura de uma geração

Para o professor universitário, a exposição "é sobre Fernando Pessoa e alguns contemporâneos, alguns previsíveis, como é o caso de Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, mas outros que o não são".
 

Teixeira de Pascoaes, "talvez o único par de Pessoa no século XX português", Camilo Pessanha, "que é de uma geração anterior", e Vitorino Nemésio, "que aparece como expoente de toda a grande poesia pós-Pessoa", são outros escritores com espaço em "Weltliteratur".
 

Há textos que mostram caracterizações de Portugal nos poemas épicos de Camões e Pessoa e outros que tratam a diferença sexual e apontam conflitos gramaticais.
 

Conferência com Nobel da Literatura V.S. Naipaul

A arte moderna é o tópico de uma das salas, que apresenta o quadro de Manet "O Rapaz das Cerejas", da colecção da Gulbenkian, associado à escrita de Baudelaire, que conta o que de terrível aconteceu ao rapaz retratado.
 

O mar é apresentado num excerto do filme de Manoel de Oliveira "Cristóvão Colombo - O Enigma" e num outro filme sobre a frota portuguesa de pesca no Árctico.
 

Uma das salas mostra correspondência e poemas de Mário de Sá-Carneiro, uma outra expõe poemas e cartas de Camilo Pessanha e um outro momento da exposição mistura a obra plástica e literária de José de Almada Negreiros. A terminar a exposição surgem textos de Fernando Pessoa e Teixeira de Pascoaes.

 

"Weltliteratur" estará na galeria de exposições temporárias da Gulbenkian de 30 de Setembro a 4 de Janeiro. A Gulbenkian organiza também um ciclo de 18 conferências em que várias personalidades de diferentes áreas são convidadas a falar de literatura. O escritor V. S. Naipaul, galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, é um dos convidados e dará uma conferência no dia 22 de Novembro.
 

Notícia: "Weltliteratur - Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o Mundo!", no Público | 29  de Setembro de 2008 eDestaque Cultural do Dia do e-Cultura. 

O comediante Pedro Tochas vai iniciar na próxima semana a sua "MAIOR TOURNÉE DE TODOS OS TEMPOS" com o novo espectáculo (de Stand Up Comedy) "Já tenho idade para ter juízo".

Pedro Tochas
Já tenho idade para ter juízo


Qual é a idade para ter juízo?
O que é ter juízo?
Será bom ter juízo?

Estas questões são alguns dos pontos de partida para esta mistura de contador de histórias e stand-up comedy. Pequenas histórias, divagações, alucinações, improvisações e interacções com o público, fazem parte deste espectáculo que mais parece uma conversa entre amigos. A não perder para quem gosta de rir com as pequenas coisas da vida.

Autoria e Interpretação: Pedro Tochas
Design e fotografia: Raquel Viegas

http://pedrotochas.com/idade.htm

(de 29 de Setembro a 5 de Outubro de 2008)

António Quadros no seu utilíssimo “Uma Viagem à Rússia – Impressões e Reflexões” (Lisboa, 1969) afirma recordar «as multidões sorumbáticas e caladas com que me acotovelei (…) no metro de Moscovo, no Gum (grandes armazéns), na Exposição dos Progressos Soviéticos. Recordo os sonhos, as aspirações, as exaltações, as euforias e a animação dialéctica dos livros de Gogol, Dostoievsky, Tolstoi ou Tchekov. Total desfasagem. No entanto, o povo russo sabe recolher-se nostalgicamente na sua ‘ducha’ (a alma individual), faz sentir o seu espírito religioso nas tão belas melodias folclóricas que continua a cantar (…). Acorre às manifestações artísticas, ainda que estas sejam quase sempre muito convencionais – e é capaz de produzir na clandestinidade, obras de génio e liberdade, como ‘O Mestre e Margarida’, ‘Doutor Jivago’ ou ‘O Primeiro Círculo’». A desfasagem começa, no entanto, a desaparecer com a abertura de fronteiras. Premonitoriamente, à distância de quarenta anos, o ensaísta soube captar o essencial de uma sociedade que estava apta a renascer, pelas suas raízes. Sentimo-lo nos dias de hoje. O espírito da abertura de horizontes vai regressando.

 
O Kremlin de Moscovo


Nos painéis de azulejos da Graça Morais que visitámos, há rostos de gente comum, de uma beleza e de uma simplicidade tocantes, que contrastam com as representações dos operários e dos camponeses, dos soldados e dos marinheiros, com as foices e os martelos e as estátuas épicas. Há, no fundo, nestes azulejos um apelo à humanidade e a Moscovo, como uma cidade diferente, de pessoas concretas, de uma Europa que não poderemos esquecer e que tem uma especificidade muito própria. (“Memórias da Minha Vida e do Meu Tempo”, 3 volumes).

Para continuar a ler clique aqui

Consulte aqui o destaque do Ensaio Geral, Rádio Renascença

De Peter Zimmermann
 
De 25 de Setembro a 8 de Novembro. | Galeria Filomena Soares


A Galeria Filomena Soares exibe, na Sala I, a exposição “New Paintings” na qual apresenta obras de um dos mais singulares representantes do abstraccionismo contemporâneo, o alemão Peter Zimmermann. Esta exposição compreende um conjunto de trabalhos (pintura e escultura) que o artista realizou entre 2007 e 2008.

Para compreender estas obras recentes de Peter Zimmermann, será necessário recuar pelo menos duas décadas no seu trabalho, período em que o artista encontrou o seu material de eleição, a resina epoxy, e começou a desenvolver uma gramática visual muito própria.

Desde o início do seu percurso, refiram-se as Caixas de Cartão ou as reproduções de Capas de Livros (Book Cover Paintings), que é claramente notório nas suas criações artísticas um método de produzir imagens que nega a ideia da “mão do artista”, remetendo-nos, desse modo, para o campo da conceptualidade. Simultaneamente, ressalta desses primeiros trabalhos, um outro aspecto que viria a marcar a maioria das suas criações posteriores: uma profunda incerteza filosófica entre o objecto e a sua representação. Relativamente às suas Capas de Livros - capas de livros de arte, de enciclopédias, de guias de viagem - afigura-se fundamental assinalar as Capas de Monografias de pintores abstractos como Mondrian, Malevich ou Pollock, porquanto nos apontam algumas das referências de Peter Zimmermann que em muito terão contribuído para a crescente abstracção da sua arte.

Atestando o fascínio que o expoente do expressionismo abstracto exerceu sobre artista, mencionem-se as 11 reproduções de diferentes monografias de Jackson Pollock. Será inclusivamente oportuno salientar o modo notável como Zimmermann resolveu plasticamente a dificuldade de reproduzir a epoxy as obras daquele artista patentes nas capas das monografias. Curioso será ainda o facto de, por exemplo, na obra “Pollock]” o dripping, um processo espontâneo, emocional e expressivo, ter sido representado num meticuloso método de reprodução, contrariando, consequentemente, o automatismo da Action Painting. Esta obra apresenta-nos paradoxalmente um motivo abstracto reproduzido de forma realista.

Para continuar a ler clique aqui

 
De 27 de Setembro 31 de Dezembro | Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea

 

Descrição

Integrando-se no projecto de desenho da Casa da Cerca, e apresentando um núcleo de trabalhos de um dos mais conhecidos artistas portugueses da actualidade, a exposição de Pedro Calapez mostra uma grande diversidade de propostas do artista – seriais – de desenho, pintura, instalação vídeo e escultura, desde 1999 a 2008, que estão patentes na Galeria Principal, Salão Nobre, Capela, Cisterna e Galeria do Pátio da Casa da Cerca.

Pedro Calapez. Branca e Neutra Claridade reúne obras maioritariamente sobre papel, mas ainda com uma peça de pintura sobre alumínio recortado (Ground 02, 2005) e uma projecção vídeo, com produções de 1999 a 2008 e num total de mais de cem peças. Pedro Calapez nasceu em Lisboa (1953) onde vive e trabalha. Após estudos em Engenharia Civil, e a frequência do Curso de Formação Artística da SNBA, transfere-se para a ESBAL (1976).

Começa a actividade plástica como fotógrafo, tendo depois optado pela pintura, à qual se dedica por inteiro a partir de 1986. Bolseiro da Secretaria de Estado da Cultura (1988), professor e responsável pelo curso de Desenho no AR.CO. (1986-1998) e cenógrafo, realiza várias obras públicas. Prémio União Latina (1990), Prémio de Desenho da Fundação Pilar i Joan Miró (1995) e Prémio EDP (2001). Expõe individual e colectivamente desde 1982. Participa em inúmeras bienais (Veneza, 1986; S. Paulo, 1987, 1991) e em várias outras colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Nos últimos anos, tem vindo a organizar inúmeras exposições individuais por toda a Europa. A sua obra está representada em diversas colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro.

 

http://www.calapez.com

http://www.m-almada.pt/casadacerca

 


Organização
Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea
Câmara Municipal de Arte de Almada
Tel.: 21 272 49 50
Email: casadacerca@cma.m-almada.pt
Rua da Cerca 2, Almada

Exposição de Victor Almeida patente de 26 de Setembro a 9 Novembro de 2008 no Centro Cultural de Cascais.  


De 26 de Setembro a 9 Novembro de 2008 | Centro Cultural de Cascais

 

O Centro Cultural de Cascais, através da Fundação D. Luís I abre as portas a um artista açoriano que, não obstante a sua ainda relativamente curta carreira, tem vindo a afirmar-se como presença segura na pintura portuguesa contemporânea: Víctor Almeida.

Desde que se formou em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Faculdade do Porto, este artista tem concitado sobre a sua obra uma assinalável visibilidade através da participação em inúmeras exposições individuais e colectivas, a que corresponde a colocação de trabalhos em instituições conhecidas pela exigência das suas políticas aquisitivas. Intérprete de um neo-figurativismo coerente com uma visão determinista do mundo, com traços marcantes da insularidade original, Vítor Almeida deixa-nos o testemunho de alguém capaz de romper os limites dessa mesma insularidade com uma obra em trânsito para um reconhecimento do público e da crítica.

Organizada em colaboração com a Galeria Fonseca Macedo, de Ponta Delgada, a exposição será inaugurada pelas 21:30 horas de dia 26 de Setembro, com a presença do Artista , e estará aberta ao público de terça a domingo da 10 às 18 horas.
Entrada Livre.


Centro Cultural de Cascais – Av. Rei Humberto II de Itália 2750-641 Cascais- Telf. 21 484 89 00

Exposição patente de 22 de Setembro a 2 de Novembro


Fotografia de Ernesto Neto_Globulocell, 2001 
 

“Espaços Sensíveis” está patente no Museu Colecção Berardo de 22 de Setembro a 2 de Novembro. A entrada é gratuita.

O Museu Colecção Berardo apresenta em Lisboa uma selecção de obras da Colecção de Arte Contemporânea da Fundação “la Caixa”, na exposição temporária “Espaços Sensíveis”. A Colecção de Arte Contemporânea da Fundação “la Caixa” nasce do desejo de criar uma memória daquilo que de melhor há na arte contemporânea e, ao mesmo tempo, difundi-la junto do grande público.

Centrada no período desde os anos 80 até à actualidade, a Colecção de Arte Contemporânea “la Caixa” rapidamente se transformou numa referência ao nível internacional. Reúne mais de 700 obras de arte de gerações distintas, e assume-se como um palco privilegiado de novas propostas da criação artística.

A selecção de grandes instalações desta colecção em “Espaços Sensíveis” configura um trajecto para sentir, reflectir e emocionar-se, ou até para descobrir novas realidades com a sua própria consciência perceptiva.

Luz, imagens, espaço e tempo são os meios explorados pelos artistas representados na exposição “Espaços Sensíveis”, entre os quais se contam
Bill Viola, Bruce Nauman, Dominique González-Foerster, Douglas Gordon, Ernesto Neto, James Turrell, Juan Muñoz, Olafur Eliasson, Soledad Sevilla, Tatsuo Miyajima.


Para continuar a ler clique aqui


 

A editora Caderno vai lançar na próxima semana, em Lisboa, o primeiro romance de Manuel Halpern, jornalista e crítico de música e cinema. Romance será apresentado a 30 de Setembro, em Lisboa, por Carlos Vaz Marques.

Depois de ter entrado na cena literária com a publicação de duas peças de teatro e um ensaio sobre o novo fado, Manuel Halpern, 34 anos, estreia-se agora na ficção com a publicação de Fora de Mim, um romance repleto de aventura, êxtase e suspense, vivido na noite de Lisboa.

Fora de Mim, um romance sobre a impossibilidade do amor num tempo em que todos os amores são possíveis, será lançado no dia 30 de Setembro, às 22h, no Bairro Alto Hotel, em Lisboa. O livro será apresentado por Carlos Vaz Marques e a festa será animada por Dj’s, entre os quais o próprio autor, que, inspirados na obra, darão a conhecer a sua interpretação musical de Fora de Mim.

Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, com pós-graduação em Crítica de Cinema e Música Pop, na Faculdade Ramon Lull de Barcelona, Manuel Halpern escreve preferencialmente sobre música e cinema. Jornalista e crítico do Jornal de Letras, onde mantém, desde há dez anos, a coluna fixa ‘O Homem do Leme’, Manuel Halpern tem colaborado, entre outros, com a Visão, Público, Blitz, Antena 2, Diário de Notícias e Corriere della Sera. Nas horas vagas é DJ, integrando a dupla de som e imagem Ouvido Visual.

SOBRE O LIVRO

As cores da linguagem são usadas para retratar um mundo que, vamos descobrindo a cada página, é aquele que está à nossa volta. Fora de Mim, de Manuel Halpern, soube encontrar o seu caminho para dentro de nós.

JOSÉ LUÍS PEIXOTO

Mais informações sobre o livro em: 
www.forade.blogspot.com


SINOPSE

Paulo. 23 anos.

Mais uma noite no bairro Alto. De pé, na rua, copo na mão, encostado a uma parede, numa conversa parca em palavras. Estava farto de estar ali, mas ficava. Por vício, porque há anos que era assim, porque se um dia o Bairro fechasse não saberia o que fazer e, sobretudo, porque não queria voltar para casa…Seguiu para o Lux. Novamente o Lux. A música, as cores, o tudo e o nada. A mesma e velha necessidade de fugir da realidade.


Patrícia. 32 anos.

Jornalista na secção Sociedade de um jornal de Lisboa. O Lux como cenário ideal para uma reportagem, que nunca chegou a fazer, sobre o mundo da noite. Perdeu o fio de si própria e acordou, nua, numa cama desconhecida.

O êxtase. Uma histérica fuga, uma súbita felicidade. A irreversível vontade de regressar e o perigo de perder a noção do ponto de partida.

Paulo deixou-se ir. Viajou e partiu. E Patrícia?


 

FICHA TÉCNICA
Titulo: FORA DE MIM
Autor: Manuel Halpern
Editora: Caderno Colecção: Cadernos a Preto e Branco
Formato: 14 X 21,5 Páginas: 148 PVP: 12€

OUTRAS PUBLICAÇÕES DO AUTOR
Peças de teatro: O Segredo do Teu Corpo e Palco (2006) Ensaio sobre fado: O Futuro da Saudade – O Novo Fado e os Novos Fadistas (2004)

Pág. 1/4