E sempre o regresso azul.
Tomory Dodge
de Luisa Freire
As mãos esquecidas do barro
moldaram no ar a forma
do vento que perpassou
pela tarde entreaberta
As mesmas mãos
inda afagam no poema
as indecifráveis linhas
que desenham os caminhos
e a fronte suada de regresso.
Teresa Bracinha Vieira
Dezembro 2015