FOLHETIM :: UM ESTRANHO ENIGMA
O Centro Nacional de Cultura propõe-lhe o folhetim de Verão «Um Estranho Enigma…»
Semanalmente, às sextas-feiras, entre 1 de julho e 2 de setembro, será publicado no blogue e no facebook do CNC um capítulo de uma história contada a dez mãos por escritores de língua portuguesa cuja identidade desconhecem entre si e que o leitor também não vai conhecer.
Aceitaram participar neste “cadavre exquis” os escritores Afonso Cruz, Ana Margarida Carvalho, António Carlos Cortez, Djaimilia Pereira de Almeida, José Jorge Letria, Luísa Costa Gomes, Manuel Alberto Valente, Maria do Rosário Pedreira, Nuno Júdice e Patrícia Portela.
Textos ilustrados por Nuno Saraiva.
É proibida a reprodução das ilustrações sem autorização expressa. Direitos reservados!
Boa leitura!
Capítulo I
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Capítulo II
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Capítulo III
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Capítulo IV - Como poderia ser, pensou Jaime, tinha-a visto morta e estava ali, viva da costa, com os olhos fixos nele, e ele a sentir-se já culpado da sua ressurreição? E lembrou-se de que a morena lhe falara da irmã gémea, tal qual como ela, a não ser um sinal a meio da coxa grossa, e ele agora perplexo.
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| Capítulo V E nisto Jaime nauseado, não era a primeira vez que lhe dava, em situações de pânico, uns ameaços de vómitos que nunca se decidiam, ficavam ali a atormentá-lo, a embrulhar-lhe o estômago, curioso, pensava, ele que dava piruetas, fazia rodopios, saltava à altura de parapeitos sem vertigens...
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| Capítulo VI Ainda eram nove horas da manhã quando Mamã Rosa lhe bateu à porta do quarto.
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Capítulo VII Olhando para Palmira, estremunhado, e vendo-se calçado, passou-lhe pela ideia o que fizera na véspera, não sabendo já se o sonhara se o vivera de facto. Vendo-se descalço, pouco lhe tinha restado senão desencantar um sapato em algum lado, circunstância improvável, ... |
Capítulo VIII Recapitulemos: Duas morenas, gémeas, um jovem de skate, seu nome: Jaime. Não se lhe sabe o apelido. É um Jaime. Qualquer um. Pobre. Vive num Bairro – no Bairro, lugar indemonstrável, impraticável. Que Bairro? No meio disto tudo, personagens: ... |
Capítulo IX Jaime nunca gostara de ser interrogado, encostado à parede. Mentir era uma forma de fuga, de meticulosa evasão usando as palavras como mola capaz de o projetar para além da nuvem densa da mais profunda suspeita. Sabiam sempre mais sobre ele do que seria capaz de imaginar. |
Capítulo X |
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