HOJE
É o tempo em que uns dos outros nos faremos irmãos em plena diversidade.
É o tempo em que hora grácil responde ao silêncio opado.
É o tempo de dialogarmos com mãos-à-obra sobre a mais definitiva despedida de tudo o que rejeitamos.
É o tempo das malas estarem prontas para esta viagem.
É o tempo de partirmos para que vivamos ainda no presente o futuro que desejamos.
É o tempo dos alguéns se juntarem neste percurso e se se de justificação necessitarem, as palavras de António Variações:
a culpa é da vontade!
ou, as de Duras:
je ne peux me résoudre à être rien !
Teresa Bracinha Vieira
Outubro 2017