“Porque tu? é uma rosa”
Em redor da casa, sobre uma terra musgosa onde assenta a grande mesa,
nas raízes que descem onde nunca fui,
lá onde o corpo e a túnica se tecem em espiral,
lá também onde ponto por ponto um entendimento inventa o pássaro
e este averigua o incêndio no céu do coração,
e no fuso da palavra que não carece de nada nomear,
um deus na tua mão, era o local de todas as memórias por viver.
Assim me destino à terra dos mitos e me arrisco plenamente a uma outra gestação do teu sorrir
Porque tu? é uma rosa.
Teresa Vieira
26 de Fevereiro de 2012 - Sec. XXI