Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!
Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!
'O novo número da OBSCENA, o décimo oitavo, marca o segundo aniversário da revista e chega às bancas a 23 de Fevereiro. São 100 páginas onde se incluem entrevistas a Slajov Zizek, Hans-Thies Lehmann, Paul Ardenne, Dimítris Dimitriádis e Hans-Ulrich Gumbrecht, bem como artigos de e sobre Jon Fosse, Jérôme Bel e Jacques Ranciére. Faz-se um balanço destes dois anos, do ponto de vista das políticas culturais, alerta-se para os perigos dos Ano Internacional para a Criatividade e Inovação e chama-se a atenção para os modelos de circulação das obras de arte da responsabilidade do Estado. (...)'
Uma apreciação da peça de teatro "Poltrona" de Cláudia Lucas Chéu, por João Guimarães.
tenho quase a certeza que isto não vai correr bem. podia ser o ponto de partida para a poltrona. a vida num limbo entre o que queremos ser, o que somos e o que vamos sendo. a luta interior constante entre nós e nós. as marcas do passado que não nos deixam ver o futuro e o presente que nunca mais passa. a auto-comiseração que nos consome e nos refreia, o adiamento da vida que nos impomos e a secreta esperança de um drama em vez de uma tragédia, porque tudo há-de acabar bem.
o monólogo para uma mulher representado por três representa-nos a todos e obriga-nos a pensar. porque hoje em dia, pensar é uma actividade de luxo.