Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

NELSON MANDELA: o significado do amor a tempo inteiro

 

Sempre achei que Jesus podia entender-me se o invocasse através de Nelson Mandela. Apenas o merecimento, a coragem, a qualidade de um homem como Mandela levaria ao entendimento eterno da vida e ao acesso do escutar de todos os bons que habitam os céus de cada um.

Mandela não é uma inspiração, ele é, e foi, um trabalho à beira cruz, que, num sorriso, desposou o mundo inteiro.

Descobrir esta realidade é coisa nova. Reconhecer que a existência de direitos por um mundo melhor faz-se sem rancor na assunção de um comportamento de teorema fundamental, é divergir do que nos cerca por vazios imensos, baseados em preferências e posturas vaidosas, egoístas, vingativas, tolas, absurdas.

O espírito de luta de Mandela reside na esperança de que não morra o homem sem a paz medicinal de repensar a vida.

Afinal muito do que possuímos a fazer casa, foi chamado por Mandela, e por uma sua música que decerto já se ouviu quanto todo o mundo se cala.

Silêncio pois que a necessidade é a de nos compormos de acordo com a natureza, não te parece que se tu gostas de ver a luz, não te parece que o teu irmão também gosta?

Afinal a mais inesperada beleza é um invento do homem dos dias de hoje: uma vitória para sempre poderosamente divulgada por Mandela. Se da injustiça, da violência, da compreensão, irromper o factor de união entre os povos, eis o compromisso que nos deixou Nelson Mandela, e o mais lindo ramo de flores é para Nelson oferecido com estas palavras, sempre parcas, sempre muito calvas face ao Seu exemplo.

 

M. Teresa Bracinha Vieira

Dezembro 6, sec. XXI