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Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

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Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

EDGAR ALLAN POE

Edgar Allan Poe.JPG

Nasce nos E.U.A. em 1809, autor, poeta, crítico literário e conhecido pelas suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, bem como o género a que se prende a ficção policial. Tentou Allan Poe desesperadamente ganhar a vida apenas com a sua escrita, o que lhe tornou os dias num desespero. Mas hoje, hoje apenas refiro um poema seu que sempre me intrigou pela força ingénua que constituiu este amor assim, este amor de tremendo e fatal abismo e a cada noite sempre e sempre revivido.

ANNABEL LEE

Foi há muito e muito tempo

Num reino ao pé do mar, foi aí,

Que viveu uma donzela que deveis conhecer

Pelo nome de Annabel Lee;

E esta donzela vivia sem outro pensamento

Do que amar-me e ser amada por mim

(…) But our love it was stronger by far than the love

E quando nascem as estrelas, logo eu ao vê-las

Os olhos brilhantes de Annabel Lee vou contemplar

In the sepulchre there by the see

In her tomb by the souding sea.


Deveria Annabel ter partido pacífica pela porta da verdade? Aquela verdade tão profunda que é andorinha-do-mar até que cada amante?

 

M. Teresa Bracinha Vieira

2015