LONDON LETTERS
An incredible Hitler-European Union comparison, 2016
Woah! Herr Adolph regressa ao debate no reino e de novo pela voz de ido Mayor of London.
Temo já conteúdos wagnerianos na água de City Hall! Depois de RH Ken Livingstone introduzir a figura do Führer nas mid-term elections, até com coloração antissemita, agora é RH Boris Johnson a fazê-lo na campanha do referendo europeu. Donde: Uma para o Labour, outra para os Tories. Jogo equilibrado nas bolas para fora. — Chérie. Qui sème le vent, récolte la tempête. Desta feita, porém, o Diktator des Deutschen Reiches (1933-45) surge acompanhado de outros supervilões centralistas como Felipe II de Espanha, ou Filipe I de Portugal, e Napóleon I, Le Empereur Souverain du Grand Empire! Todos são reunidos num mesmo cesto pelas derivas imperiais e o sacríficio da Europa das Nações, a fim de o Outer MP censurar a ambição da European Union unificar o velho continente. Daí: A gaffe too far? Ou: Another one for the birds? Desmesurado é, decerto. — Hmm! Manners maketh wo/man. A Marlborough House recebe o London Anti-Corruption Summit e alinha os líderes mundiais para a prevenção, perseguição e punição dos corruptos, com o apoio às suas vítimas. Prince Harry rememora a mãe Diana of Wales nas "closing remarks" dos Invictus Games Orlando. Após a incrível vitória do Leicester Football Club no campeonato inglês, exploram-se elos fantasmáticos ao King Power de Richard III dado a sepultar com white roses na sua Cathedral.
Partly cloudy sky and even low temperature em London. O termómetro em nada diminui os good moments vividos para as bandas de Berkshire (England). O Castle of Windsor acolhe a Royal Party dos belos 90 anos da Queen Elizabeth II e Her Majesty vence até uma corrida no Royal Windsor Horse Show, cumprindo-se votos aqui formulados de uma vitória no Derby. É ainda um gosto observar a moldura das várias gerações da família real e verificar a perícia do (94-year-old) Prince Philip como an accomplished carriage driver. Idêntica destreza revela RH James Gordon Brown a falar aos eleitores, mas lá iremos. Já Westminster encerra o ano parlamentar e aguarda o Queen’s Speech, este Wednesday, talvez com a justiça social como tema forte. O novo ciclo político transporta sinais de graves lutas intrapartidárias. No Labour, com diversos dirigentes suspensos, Mrs Shami Chakrabati dá hoje a primeira conferência de imprensa sobre o Inquiry into anti-Semitism. Também os Tories amolam as espadas; e não só as dos eurocéticos. Os planos reformistas do II Cameron Cabinet vão congelando, um a um, da academização das escolas à restruturação da BBC, discutida no último dia de trabalhos na House of Commons. Tudo parado, porque Downing Street teme efeitos incómodos no voto In/Out do UK na EU.
Ativíssimo está o reformado Prime Minister RH Gordon ‘In’ Brown. O herói do Scotch referendum faz a mais poderosa intervenção na campanha europeia até agora vista/ouvida, sobre “our way of life.” E é finalmente o positivo for the heart e não só as cifras negras for the mind, sobre o No trade, jobs & prosperity. Peregrinemos do negro ao carmim, para marcar o contraste dos posicionamentos. O Bank of England emite terrível alerta que a eventual Brexit “could lead to a recession” e o IMF declara que a saída britânica da European Union “is bad, very bad.” Tais advertências do Governor Mark Carney e da Director Christine Lagarde somam a outros espantalhos erguidos na plantação em torno da segurança económica e territorial: vindos de fora, por a OECD e o US President Barack Obama; ou, vindos de dentro, como o trio dos ex Heads do MI5 e MI6, Baron Evans of Everdale, Dame Elizabeth Manningham-Buller e Sir John Sawers. Resultará este canhoneio dos Bremainers no por cá designado Project Fear?! Subsistem dúvidas, mesmo após o sucesso do scaremongering no independentismo escocês. Ora, distinta é a abordagem racional do antigo Chancellor of The Exchequer e sucessor no Ten de RH Tony Blair. Flash Gordon antes perspetiva um futuro comum para todos os europeus, com paz, afluência e desafios ‒ no que, ainda assim, classifica como “an inspiring view of Britishness to defeat the Brexiters.” Escrevendo nas páginas de The Guardian em vésperas de lançar o livro Britain: Leading Not Leaving – The Patriotic Case for Remaining in Europe (Deerpark Press), argumenta a favor da EU conjurando o isolacionismo churchilliano de 1940 e advogando “the balance between autonomy and cooperation.” Projeta um United Kingdom “outward looking and engaged with the world.” Repetirá Old Gordie a magia do No Thanks nas Highlands no Labour In? No à primeira linha das prioridades regressado voto de 23rd June: Only 37 days to go…
Nesta esgrima de mensagens pontua ainda RH Boris ‘Out’ Johnson. O Member of Parliament por Uxbridge and South Ruislip tanto concede a polémica entrevista adolphiana ao Sunday Telegraph quanto almoça com a Spectator. Antes dos oito anos como Mayor of London, ele foi um dos editores da revista de Old Queen Street e para a estória fica a sua nota de o cargo ser “the best job in London.” À saída do City Hall, “less fun, but more fulfilling,” o Tory regressa à Culture House para a defesa do Brexit Case. A capa da magazine apresenta o magno título “Boris wants you!” a par de uma icónica ilustração com o chapéu de Field Marshal Leave e o indicador à Lord Kitchener. Os jornalistas Mr James Forsyth e Mr Fraser Nelson recuperam o poster original do alistamento usado nas ilhas e no império durante I World War (1914-18), contra a hegemonia do Kaiser Wilhelm II. Dei comigo na encruzilhada a indagar: What would Winston do? Se a imagem cola à visão alternativa da Deutsche Europe, sobretudo adverte dos efeitos não planeados quando as luzes se apagam na Europe do Atlantic aos Urals. — Well! Let us hope as “Henry VI” of Master Will: Now, God be praised, that to believing souls / Gives light in darkness, comfort in despair!....
St James, 16th May
Very sincerely yours,
V.