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Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

CADA ROCA COM SEU FUSO…

 

A PREPARAR UM GRANDE AGOSTO
23 de julho de 2019

 

Depois de vos ter dado nota de uma pesquisa profunda que fiz na minha Biblioteca, onde me apareceram exemplares que há muito não via e de que tinha muitas saudades, vou abrir-me convosco para vos dizer que agosto nos espera, cheio de novidades, concursos, histórias inesperadas etc. etc. A semelhança do ano anterior serei eu que ficarei de plantão para assegurar que todos possam ter a companhia diária adequada. Trata-se de uma solicitação dos nossos leitores, que assim desejam manter-se em contacto com a nossa redação. Para não vos deixar sem uma ilustração que valha a pena, deixo-vos uma velha capa de “O Mosquito” (27 de dezembro de 1944, nº 575), ilustrada por Eduardo Teixeira Coelho (1919-2005), cujo centenário do nascimento passa este ano. E assim posso dizer-vos que todos os dias o Blog do CNC (Raiz e Utopia) e o facebook irão dar-vos três surpresas: um texto sobre um Livro Fundamental da História da Humanidade (serão cerca de 30 títulos), uma capa histórica de uma revista de Banda Desenhada e, como habitualmente, um poema em língua portuguesa. Além disso teremos, dentro de dias, a divulgação do Quiz 2019 com prémios aliciantes. Quem estiver atento à informação cultural do Centro Nacional de Cultura ou do e-Cultura terá mais facilidade em encontrar as respostas. Uma vez que houve pedidos para que vos mostrasse de novo o meu MG A, faço-o com muito gosto! Já o conhecem, mas aqui fica outro ponto de vista. 

O poema de hoje é de Vitorino Nemésio, de “O Verbo e a Morte”.
Aqui vemos o grande dilema do tempo, tratado de um modo irónico e livre!


A TEMPO…

A tempo entrei no tempo,
Sem tempo dele sairei:
Homem moderno,
Antigo serei.
Evito o inferno
Contra tempo, eterno
À paz que visei.
Com mais tempo
Terei tempo:
No fim dos tempos serei
Como quem se salva a tempo.
E, entretanto, durei.

 

Agostinho de Morais