CRÓNICA DA CULTURA
Georgia O’Keeffe -“I often painted fragments of things because it seemed to make my statement as well as or better than the whole could.”
APROXIMAÇÃO
E se um dia bastasse o som de uma flauta para nos levar até ao modo de sermos humanidade?
Quem nos manteria fora da estação onde tão rotineiros e sazonais, apenas soubemos entregar terra vindimada aos esponsais?
Quem? No périplo? Quem? No tear recipiendário?
As bilhas sempre nos levaram à boca o sabor poroso da água – pura identidade -, mas fomos tapando os sóis com rolhas, impedindo que a claridade testemunhasse do que em nós não muda.
Contudo, o novo desafio surgiu do muro em jeito de linha solta e fina, e a nova humanidade, sagrou-se no instante exato em que despontou a abelha no seu próprio secreto.
Assim ouvi dizer
Que por tanto termos sido inspirados, gente do nosso sangue, debruou a nova direção das estradas.
Depois
De vizinho em vizinho sorrimos à conhecença do sonho não ser no mar, mas sim, o mar que veio sonhar em nós.
Quanta clemência!
Teresa Bracinha Vieira