Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!
Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!
Claro que podemos ser apenas pessimistas e desistir.
Podemos mesmo dar uma mão a quem tem certezas de que o pior vai mesmo acontecer e assim sossegarmos a desesperança.
Também podemos começar algo diferente, por exemplo: deixar nascer o propósito que levará o mundo a vencer a infelicidade.
Se pensarmos que as perguntas sem fronteiras vão tanto, mas tanto para além do sistema visual humano, que não existem termos de comparação com o que não conhecemos, tanto é bastante, para que o início que nos anima o pensamento, seja suficientemente elástico e forte para, por escolha, podermos fazer face ao desespero.
Podemos, na verdade, ser um veículo do nosso raciocínio que, conseguindo ver o caminho que até hoje percorremos, procuramos agora exprimir e revelar enfim por onde se pode reiniciar mundo novo.
O embrutecimento face à dor alheia, é algo não humano, é algo “distraído” do tempo da Vida, mas que se vive é bem mais a dos quereres e dos poderes que se cruzam pelos mais diversos meios, em jeito de consumismo de conquista.
Que se não diga, então, que se desconhece a tarefa que se assumiu para aqui chegarmos.
Parece, pois, razoável acreditar - no que nos respeita - que se fomos capazes de alcançar a monstruosidade da não vida, então, em nós reside, com igual gana, a capacidade de eliminarmos grande parte dos obstáculos que impedem os homens do acesso à vida, do acesso a uma felicidade.
E tudo isto, tudo isto acontecerá quando deixarmos viver o propósito que nos leva a algo diferente, a algo que dá cor ao futuro da nossa espécie, e à água que a sacia.