JOÃO CUTILEIRO (1937-2020)
Em todos os dias lhe nascia obra como um mapa que sempre devia ser entendido qual poema maior.
Em todos os dias ia deixando a existência ao mundo, feita de muitas coisas, e sempre à janela, aquela mesma por onde saiam os sonhos, as flores, os sacrifícios, as luzes, os gritos, as coisas só aparentemente impossíveis, como essas de um bailarino se esgueirar para colocar a arte humana no cosmos.
Teu é o lugar de quem escuta!
Teresa Bracinha Vieira