POSTAL TERCEIRO
Amigo, querido amigo:
Sei que a correspondência vem também com o puxão do nascer. Nasce uma carta e um postal que não teriam nascido se não houvesse esperança. E pode aparecer um Deus que fecunda.
Tal como o meu amigo, gosto da verdade humana, e, sobretudo, daquela que me não diz o que uma revolução quer de mim.
Afectuosamente,
Teresa Bracinha Vieira