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Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, 1516

 

 

CANTIGA

Para mim tanto me monta

ser presente com’ ausente,

tudo vem a ũa conta,

porém mal por quem o sente.

 

Esta conta tenho feita

e fizeram-ma fazer,

com saber

que nada nam aproveita.

Assi que tanto me monta

ser presente com’ ausente,

tudo vem a ũa conta,

porém mal por quem no sente.

 

Como se sabe o Cancioneiro Geral, é uma compilação de poemas de poesia palaciana. Os poemas, são escritos em português na maior parte, mas também em castelhano e abordam diversos temas. Este Cancioneiro reúne a primeira coletânea de poesia impressa em Portugal. Recordar que o siso não é calar mas buscar a poesia. Ei-la assim.

 

Teresa Bracinha Vieira