CRÓNICAS PLURICULTURAIS
90. FASCÍNIO NATALÍCIO
Vive-se o Natal pensando que pode dar um sentido à vida.
Um aconchego de nós em nós e com os outros.
Um querer permanente convocando família, ausentes e presentes.
Sempre em formação e por uma humanidade melhor.
Aconchego, acolhimento, irmandade, solidariedade, paz.
Dele ficou-nos um estímulo encantatório e nostálgico.
Um impulso que vem da nossa meninice aos dias de hoje.
Um incitamento a reviver um tempo mágico, num presente que nos envolve.
Um júbilo e um reviver da infância no entardecer da vida.
Como uma madalena de Proust que o levava a reencontrar um saudoso tempo perdido.
24.12.21
Joaquim Miguel de Morgado Patrício