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Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

Blogue do Centro Nacional de Cultura

Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!

Simone Veil

 

Numa entrevista à France Culture em 2010 garantia: «Não tenho vontade de chorar com os livros, já chorei demasiado na minha vida».

Simone Veil

 

Julgo existir uma equação secreta do saber melhor entendida nas fotografias que remetem para a vida e para a morte.

 

Vi sempre Simone Veil como a mulher que conheceu a essência dos vivos e dos mortos ou do que ambos persiste.

 

Atravessou uma barreira em sentido oposto quando na luta bem sabia que só deste modo algo perduraria. Vejo-a como exceção numa memória indelével e nunca selada. Sinto-a como uma exigência repetida no transpor das fraturas face a novos destinos. Do seu pensar e do seu agir surgiram dificílimas decifrações que até nos pareciam transparentes, familiares. Quantas vezes as suas palavras transportavam o fulgor do inexprimível convocando a claridade e que o demais mundo intentasse.

 

Estarei atenta. Sempre.

Saudade

 

Teresa Bracinha Vieira

Julho 2017