Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!
Um espaço de encontro e de diálogo, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Estamos certos de que o Centro Nacional de Cultura continuará, como há sete décadas, a dizer que a cultura em Portugal vale a pena!
Quando se pensa que o estado das coisas não pode mais piorar de tão ruim que
está!... Fontes bem informadas dão conta que no núcleo duro da European Union se debate a militarização nuclear entre o leque das opções para o futuro post-Brexit, obviamente num cenário federal. — Chérie. Quand le vin est tiré, il faut le boire. A House of Lords emenda a European Union (Notification of Withdrawal) Bill e inicia um ping-pong legislativo com a House of Commons. Já HM Govt mantém o calendário do Brexiting. — Well. Boys will be boys. Os Tories vencem a by-election em Copeland, uma circunscrição desde há 83 anos com as cores do Labour Party, mas os trabalhistas travam o Ukip em Stoke-on-Trent Central. O Chancellor Philip Hammond apresenta hoje o primeiro orçamento do Mayism. O Exchequer sobe os impostos e gasta nas ciências duras. Além Atlantic, após sereno discurso no Congress, o US President Donald John Trump publica a Travel ban 2.0 enquanto apresta a construção do Mexican Wall. No entretanto, incrimina o antecessor Mr Barack Obama de escutas ilegais à sua campanha para a White House. Com as justiças e a liderança de Madame Marine Le Pen avançam também as presidenciais francesas para a primeira volta em 23 April. Uma semana antes saber-se-á do voto holandês e se o eurocético Party for Freedom de Mr Geert Wilders triunfa na corrida a 28. Na Northern Ireland é o Sinn Fein (Ourselves Alone) quem assombra ao desbaratar o bloco unionista.
Rainy days but frosty nights at Central London! Ora, bem. Será que sou só eu? Ou alguém ou algo quer, 330 anos após os Principia de Sir Isaac Newton, testar a lei natural da gravidade? É que, se bem recordo de idas leituras, o primeiro teste à theory of universal gravitation between masses foi concludente, pois conduzido com o devido rigor laboratorial por Mr Henry Cavendish em 1797. The Cavendish experiment fixa até um marco científico nas amenidades de Clapham Common, cedo imortalizadas em tela de Turner. It is lunacy! Será que a quadrar este ano de todos os perigos, posicionados entre a Trump’s America e a Putin’s Russia, destemidos dirigentes cenarizam o virar costas à NATO e equacionam nova nuclearização do continente? A notícia do EU military might roda a Leste e vem hoje ventilado na primeira página do Washington Post, em vésperas da passagem do século sobre a entrada dos USA na War to End Wall Wars. A April 6, 1917 pede o President Woodrow Wilson ao Congress que ratifique a declaração de guerra contra Germany e Austro-Hungary. Logo emite o Selective Service Act para erguer exército de 3,7 milhões de fuzis. Três meses depois marcha a Allied Coalition pelas ruas de Paris, historiografando ulteriormente a perda de toda uma geração até ao Armistice Day de November 11, 1918. Um responsável assume velados planos da pólvora. "Mr. Trump says that NATO may be obsolete, and that we need to be more independent. Well, maybe we will," afirma ao WP o Lt. Col. Torsten Stephan, porta voz das forças militares alemãs na Lithuania.
Por cá, a um oceano de distância das batalhas do President Trump contra a Fake Press e o Deep State da Inteligência, o belicismo é retórico. No fim-de-semana alteiam-se as vozes em massiva marcha de protesto, desta feita “To save our NHS.” RH Jeremy Corbyn e camaradas discursam em Westminster Square, entre bandeiras, cartazes e balões. A demonstração de força trabalhista reúne representantes de todos os cantos do reino e hasteia a bandeira da infeliz campanha da Cumbria. Mr Dan Hodges, ex Lab e cronista do Telegraph, sintetiza o ensaio com ironia letal: “In Copeland voters were given a choice. «Vote for Jeremy Corbyn or your hospital will close and you will die». They preferred death.” O triunfo do Conservative Party nas terras nortenhas nem pela derrota no Brexite vote às mãos dos Lords é mitigado. A conquista do bastião rubro repete as vitórias de há 35 anos, na esteira da glória na Falklands War, pela então Prime Minister RH Margaret Thatcher. Mas se, listando unilateral defesa de direitos dos ‘EU Nationals,’ a nobre emenda da Upper House à Withdrawal Bill regressa à House of Commons para ser despachada de volta pela maioria Tory, a by-election confirma a magnitude da mudança no eleitorado. A popularidade interclassista de Mrs Theresa May leva agora Lord Hague a recomendar a antecipação das eleições gerais, quando 68% dos Brits anuem no adeus à EU e querem que o HM Government avance com o europrocesso de vez. A PM olha o cronómetro do countdown para, dentro de dias, provavelmente a 10 March, accionar o famossíssimo Artigo 50 do Lisbon Treaty e abrir às negociações com Brussels.
Os contornos da Global Britain ganham já formas. Na estratégia governamental recortada no 2017 Budget destacam-se as prioridades dadas à industrialização e à qualificação. Downing Street aposta num perfil educativo virado para a modernidade, a fim de simultaneamente preparar uma mão-de-obra de novel geração e mitigar a pressão migratória. A par do regresso das Grammar Schools para estimular os talentos e do reforço na Technical Education para apoiar as vocações, surge idêntica ousadia no ensino superior. Chegam os cursos acelerados ou… fast-track degrees. As universidades podem disponibilizar os graus trienais em dois anos, por igual valor de propinas (£9,000‒£13,000 a year) mas aliviando os estudantes de um terço das respetivas living expenses. A flexibilidade da pauta acompanha públicos estímulos financeiros nos domínios da ciência pura, tecnologia e engenharias. Só as U-Techs recebem £500m. — Humm. Never Master Will forgot ours Lords High Treasurer like that loyal Lancastrian Baron Saye in 2 Henry VI: — And seeing ignorance is the curse of God, / Knowledge the wing wherewith we fly to heaven.
Totally fun, indeed! RH Edward “Ed” Balls rumava até ao Treasury para desempenhar o cargo de Chancellor of The Exchequer quando o eleitorado lhe mostra cartão vermelho. Um ano depois, entre um livro das memórias políticas e um ensaio académico sobre a independência dos bancos centrais, ei-lo como estrela
em Strictly Come Dancing. E é um épico. — Chérie! La joie de vivre est la chose la plus facile à transmettre. No Labour Party regressa e segue o psicodrama. O Sunday Times anuncia o regresso de RH Tony Blair à vida política para preencher vazio no mercado, dado ver um Prime Minister “lightweight” e “a nutter“ Opposition Leader, coloridos ultrajes que porta-voz hoje nega. He is back to save us, of course! Também a hard Left manobra para deselecionar RH Hilary James Benn de MP por Leeds Central, depois do Comrade Jez Corbyn o despedir de Shadow Foreign Secretary e a House of Commons o eleger como Chair do Exiting the European Union Select Committee. — Hmm! Look to the helm, my good master. Já Mrs Theresa May exorta a comunidade de negócios a que auxilie o HM Government no restauro da erodida confiança no capitalismo. Além Channel, Frau Angela Merkel recandidata-se ao quarto mandato da CDU em Germany e Monsieur François Fillon esmaga nas primárias da direita em France. Italy vive a alta tensão de indefinido referendo constitucional. O US President-elected Donald J Trump apresta a sua administração e confirma a chegada dos hardliners à White House. Um magnífico Mr Andy Murray vence a ATP Tour na London Arena e solidifica o estatuto de World Number 1. Mr Eddie Redmayne apresenta um novo herói para era de winning game changers.
Freezy days at London, with a very windy coast along the English Channel after the Angus Storm. A temperatura roga à domesticidade quando os Christmas carols & lights recriam o ciclo mágico. E é um gosto colocar visionamentos, audições e leituras mais ou menos em dia, com olhar até para ver como estão as pollinators do tempo que há-vir. Os jornais do Weekend semeiam os sinais. Começa a operação de conquista ideológica no continente. Rome, Paris e Berlin centram radares, com a anti-establishment message de London e de Washington DC ainda ao microscópio. Se Frau Merkel aspira a 16 anos de governo conservador contra todos os populismos na Germanic Europe, após perder sucessivas eleições regionais, Berlin e Vorpommern-Rügen incluídas, interessante é acompanhar o thatcheriano Monsieur Fillon na candidatura ao Palais de l'Élysée quando a Front Nationale de Madame Marine Le Pen lidera as sondagens e faltam 152 dias para as presidenciais. De Italy para o mundo, sobretudo avulta a extensão da misericórdia bem gerida pelo Pope Francis. Por cá, celebrado o 68th happy birthday do Prince Charles of Wales, aguarda-se o Parliamentary big day do RH Philip Hammond. O Chancellor of the Exchequer apresenta o 1st Autumn Statement, revelando o mix de políticas com que o Treasury orienta o ciclo dos Brexit budgets em economia de transição apta para explorar as oportunidades geradas pelo cortar das amarras com o eurobloco. Que o investimento público nas infraestruturas, ciência e na defesa crescem, é segura heresia, havendo até dinheiro para finalmente restaurar o Buckingham Palace. A residência real inicia projeto de “a 10-year phased refurbishment,” cujo custo ascende a £369 million.
Cinco meses do “No” popular à European Union e ainda não aceitam quer o resultado, quer a ideia. O lamento e os manejos são tantos que a muitos resta pouca ou nenhuma paciência para escutar as mesmíssimas linhas do Project Fear, mesmo quando Downing Str matiza o Brexit means Brexit. Daí que, tarde ou cedo, fosse expetável um enough is enough ecoado em dó maior. Acontece ontem nas BBC Sunday Politics. “You are the Biggest Liars,” diz o veteraníssimo entrevistador Mr Andrew Neil ao confrontar, em direto, o dirigente da campanha Open Europe com o teor do seu último vídeo contra o Brexiting. Nem avanço no desconcerto de Mr James McGrory, o lobista dos ditos “Remoaners” que foi chefe de gabinete do RH Nick Clegg na coligação governamental. O ponto, porém, é outro e grave. Como seja o perigo que, à direita e à esquerda, estes bad losers constituem para o modelo processual democrático, enquanto escolha pacífica de alternativas políticas. Daí mais valerem as aventuras de a jolly good loser ― Ed B.
Como descrever? Não é o elegante Mr Fred Astaire de todo em todo, nem o gracioso Mr Gene Kelly; é sim, por inteiro, Great Ed Balls of Fire. Neste Saturday night, no Ballroom de Blackpool, vemo-lo em energético jive recriando o clássico de Mr Jerry Lee Lewis e o mínimo a dizer é ser never dull, always unpredictable and, really, really, such sport. Acompanhado de Ms Katya Jones, uma versátil bailarina de salão, o outrora chanceler de RH Ed Miliband agrega fãs em voto televisivo e soma já inesperadas nove semanas de competição no concurso da BBC. Há ali algo de irresistível, com agradabilíssimo toque de joie de vivre. Olhar atento descobre-lhe as rotinas em três tempos. Concluímos que nunca entrará no Royal Ballet. Mas ei-lo a a dançar samba, cha-cha-cha, quickstep, salsa, paso doble, mesmo o American smooth ou o Gangnam style. E é hilariante. Aqui como comboy com bandolim, ali como Black Knight contra os dragões a salvar a sua dama, lá e cá teme-se o paso out para logo jovial saltado o salvar em coreografia deveras encantadora. Assim é até possível que vença no bailarico. Só receio sobejo se qualificar o seu dancing como tal. Sabereis que o senhor é um pouco para o anafado, do tipo dorna na metade, not light in his feet. Seja como seja, com aquele sorriso e bonomia, a audiência delira a cada passo mais arriscado e tudo é great fun. Por mim, penso-o uma inspiração como a kind of the best worse dancer ever. Donde: Go, Ed & Katya!
Fantastic Beasts and Where to Find Them apresenta nos cinemas em volta a proposta de Mrs J.K Rowling precisamente para novo herói. Chama-se Newt Scamander, aparece transmutado na tela do Barbican pelo oscarizado Mr Eddie Redmayne (The Theory of Everything) e tem estória para encantar os fãs de Harry Potter. O filme recua à New York de 1926, em fundos cromáticos, retoma o imaginário do livro de 2001 entre magos e malas, possuindo quer a mão de mestre do HP Diretor Mr David Yates, quer um ministério da magia e cinco categorias de mostrengos. Com o magizoologist Newt e a sua Tina, Ms Katherine Waterston (Steve Jobs), surge galeria de personagens com pertença a diferentes casas-mãe e inventivas forma e tipologia de prodígios em volta – desde o superior indomesticável e letal ao alto perigoso, a tratar com meditado cuidado, do mediano competente nos talentos aos miúdos inofensivo e até enfadonho. JKR vaticina na premiere em London mais um anel de sortilégio e o conjunto tem já agendada pentagrama série pela Warner Bros. — Ho-ho! As Master Will hits in his Sonnet 114, be guarded with some of the lights: — Or whether doth my mind, being crown'd with you, / Drink up the monarch's plague, this flattery? / Or whether shall I say, mine eye saith true, / And that your love taught it this alchemy, / To make of monsters and things indigest / Such cherubins as your sweet self resemble, / Creating every bad a perfect best, As fast as objects to his beams assemble? / O,'tis the first; 'tis flattery in my seeing, / And my great mind most kingly drinks it up: / Mine eye well knows what with his gust is 'greeing, / And to his palate doth prepare the cup: / If it be poison'd, 'tis the lesser sin / That mine eye loves it and doth first begin.
St James, 21th November 2016 Very sincerely yours, V.
Quite something. A senhora disserta sobre o novo centro ideológico e do good that government can do enquanto caracteriza a Britain’s quiet revolution para dar conta da visão e agenda políticas. É o discurso de encerramento da Conservative Party Conference por Mrs Theresa May e é um documento a merecer leitura atenta.
O mote é linear: “It’s about restoring fairness.” O reformismo conservador e o patriotismo estão de volta com a Global Britain. — Chérie! Les bons comptes font les bons amis. Regressa também a artilharia pesada dos Remainers com a calendarização da Brexit. Os setores exportadores adoram a queda da pound. RH Tony Blair admite o retorno à cena. — Ho-ho! Tell me with whom you go, and I'll tell what you do. O Engenheiro António Guterres é o novo Secretary-General da United Nations, eleição que faz vibrar o 10 e o Foreign Office. OS US assistem ao segundo debate presidencial, após as campanhas de Mrs Hillary Clinton e de Mr Donald Trump entrarem into the Low Road. Os trabalhadores dos dining halls da Harvard University (Cambridge, Massachusetts) fazem histórica greve, em escola estabelecida em 1636 na British North America. O furacão Matthew deixa rasto de morte e destruição nas Caraibas. O Brit Professor Oliver Hart e o Fin Prof Bengt Holmstrom conquistam o Nobel Prize in Economics, por contributos na teoria dos contratos. A Star Trek comemora 50 anos sobre o seu primeiro episódio televisivo. Victoria regressa em 2017.
Full Autumn and cloudy days at Central London. O quotidiano urbano está marcado por desafiante trânsito, com a Bridge Tower fechada para obras, restrições na circulação e mais greves no Southern Rail. As atenções estão ainda centradas na conferência dos Tories em Birmingham, pelo sismo eurófilo gerado com os discursos da Rt Honourable Theresa May, e na never-ending reshuffle no Shadow Cabinet do Labour Party, após a reeleição de RH Jez Corbyn como líder 2.0, a par da hardcore campaign para a White House. Deixando as glass houses d’além Atlantic entregues ao seu eleitorado, saudemos a eleição de um português para Chaiman da United Nations. A Prime Minister fala este Saturday ao telefone com o Engenheiro António Guterres. Um porta-voz de Downing Street revela que a senhora está “delighted by his election,” tendo disponibilizado vontade adicional de o UK “to provide any support required as he prepared to assume the role.” Sinal de grandes expetativas em momento exigente nas relações internacionais é ainda o teor do comunicado emitido pelo Foreign Office. Os termos dizem do quanto London vê com muito bons olhos a presença de um construtor de pontes em vital position. Nas palavras de RH Boris Johnson, “he is an outstanding candidate with all the qualities and experience to do the job.” Melhor: “I am confident that António Guterres will continue to build..., providing the leadership required to steer the UN through the many challenges facing our world, not least the crisis in Syria.”
Altas esperanças se geram igualmente com os trabalhos anunciados na Conservative Conference. O encontro de fiéis é marcado pelas ambições do Mayism. O discurso, no caso: duas intervenções, de um novo líder partidário é sempre a big occasion. Mrs Theresa May satisfaz. A abrir, a todos responde com graça e gravidade. “When we came to Birmingham this week, some big questions were hanging in the air. Do we have a plan for Brexit? We do. Are we ready for the effort it will take to see it through? We are. Can Boris Johnson stay on message for a full four days? Just about. But I know there’s another big question people want me to answer. What’s my vision for Britain? My philosophy? My approach?” O que vem a seguir é uma espiral de admirações, tanto maiores quanto os adversários esperam que a Brexit lhe queime a mão e ela saúda ido RH David Cameron. É o novo conservadorismo britânico, entre a evocação de santos que dizem da traça paisagística. Mrs T aspira a uma democracy that works for everyone. Refere Benjamin Disraeli (1804–81), “who saw division and worked to heal it,” Winston Churchill (1874-965), “who confronted evil and had the strength to overcome,” Clement Attlee (1883-967), “with the vision to build a great national institution,” e Lady Margaret Thatcher (1925-2013), “who taught us we could dream great dreams again.” Elenca agenda reformista, pois, “from Edmund Burke [1729-97] onwards, Conservatives have always understood that if you want to preserve something important, you need to be prepared to reform it. We must apply that same approach today.” Enquanto, ao detalhe, com “a fairer economy,” traça a visão de uma Global Britain, a Great Meritocracy, afirma preto no branco que é tempo de rejeitar “the ideological templates provided by the socialist left and the libertarian right and to embrace a new centre ground in which government steps up – and not back – to act on behalf of us all.”
A isto, como respondem as oposições? Os Liberal Democrats censuram o Brexiting mas o Labour antes opta pelo out of the game, com as franjas a visarem medidas como a seleção académica, as estatísticas da emigração ou o regresso do… patriotism. Mas o discurso vale pelos efeitos que gera nos mercados, somado que é à tese ideológica de Mrs T May o anúncio da “Great Repeal Bill” para March 2017. A eventualidade de o UK sair do mercado único europeu lança chamas entre os Remainers. A agitação é forte após flash crash da libra. A par da reciclagem das cifras negras nas manchetes de jornais sobre o custo da Brexit e da intriga infundada sobre dissenções dos Brexiters sentados no Cabinet Office, ex ministros do Cam Govt e da campanha do Stronger In (in the EU) unem esforços com MPs all-parties na barragem aos planos de Downing Street. Em manobras andam RHs Anna Soubry e Nicky Morgan, o Lib Dem Brexit spokesman RH Nick Clegg e ainda o anterior Lab leader RH Ed Miliband, clamando por voto em Westminster em torno do Article 50 que abre aos tratos com Brussels. Mrs Morgan unifica posições nas Sunday Politics: "There are a lot of us that feel it would be extraordinary - given that the Brexit vote was about the sovereignty of Parliament, about making our own laws, taking back control - for Parliament not to have a big say in the Brexit negotiations." Mr Miliband mais resume: “MPs must get a vote on hard Brexit." Na House of Commons esclarece hoje o Brexit Secretary RH David Davis que o HM Government “will reject any attempts to undo the result of the EU referendum.”
Para variar, observemos a jornada para o 1300 Penn Avenue. I have no dog in that race, until now! A campanha presidencial norteamericana desde o início que prefigura o insólito, com um candidato republicano vindo dos domínios do star tv trash, tipo obnoxious plus, com milhões investidos no turismo, casinos e campos de golfe. A partitura eleitoral do “none of the above” garante-lhe o passaporte no Old GOP dos US Presidents Abraham Lincoln ou Ronald Reagan. Ora, o fulano é simplesmente mais um misógino.
O paradoxo de Abilene é que, por isso mesmo, segue em frente. Mas visualizar um tal indivíduo como próximo líder do Free World é… algo surreal! Assim: Forsomething rather similar, antes uma excelente notícia para as últimas linhas tomada do serão na ITV. A série “Victoria" encerra o oitavo episódio com o love & affection do Prince Albert, a tentativa de assassinato em Constitution Hill e o nascimento de Victoria em 1840. A fechar vem a revelação: “Victoria will return in 2017.” O meu aplauso. — Well! As young Master Will notices in the poem Venus and Adonis: — Love comforteth like sunshine after rain.